quarta-feira, 16 de abril de 2014

ESTÁ É UMA INFORMAÇÃO VITAL!

Água e sabão nas axilas antes de dormir!
Devemos passar a noite com a axila limpa ou apenas com DESODORANTE, para ser um momento de respiração livre da axila.
"Algum tempo atrás, eu fui a um seminário sobre Câncer de Mama, conduzido por Terry Birk, com o apoio de Dan Sullivan.

Durante a discussão, perguntei por que a razão mais comum para o desenvolvimento de tumores de câncer de mama é perto da axila.
A minha pergunta não pode ser respondida naquele momento.
Esta informação me foi enviada recentemente, e eu estou contente que tenha sido respondida.

Informei uma amiga que está passando por quimioterapia e ela disse que já tinha esta informação, obtida num grupo de apoio que frequenta ...
Agora eu quero compartilhar informações com você.








Uma grande causa do câncer de mama é a utilização de anti-transpirante!
Sim, anti-transpirante.

A maioria dos produtos no mercado são uma combinação de anti-transpirantes/desodorantes.
Olhe para os rótulos!
Desodorante é bom,
Antitranspirante, NÃO.
A concentração de toxinas provoca mutação de células:

CÂNCER. Aqui está o porquê:
O corpo humano tem apenas algumas áreas onde você pode eliminar as toxinas: atrás dos joelhos, atrás das orelhas, a área de Inglês e axilas.
Toxinas são eliminadas através da transpiração.
O anti-transpirante, como o nome diz, impede a transpiração, portanto, inibem o corpo de eliminar as toxinas através das axilas.
Estas toxinas não desaparecem magicamente.

Como não vem com o suor, o organismo deposita nas glândulas linfáticas encontrados sob os braços.
A maioria dos cânceres de mama ocorrem no quadrante superior da área do peito. precisamente onde estão as glândulas. Em homens parece ocorrer em menor grau, mas não estão isentos
O câncer se desenvolve por causa do uso de anti-transpirante, em vez de água e sabão.
A diferença reside no fato de que, quando os homens usam anti-transpirante, não é aplicado diretamente sobre a pele, o fazem em grande parte, no cabelo das axilas.

As mulheres que aplicam anti-transpirante após o barbear ou arrancar dos pelos das axilas, aumentam o risco devido a pequenas feridas e irritações da pele, causando que produtos químicos nocivos penetrem mais rapidamente no organismo.
Por favor, repasse esta informação e marque pessoas importantes para você...
O câncer de mama está se tornando assustadoramente comum e este aviso pode salvar algumas vidas.

Se de alguma forma duvidam desta informação, podem fazer as suas próprias investigações
Provavelmente vão chegar à mesma conclusão.
De: Gom Reme Apoio Revista Funk do Brasil


Estou aqui nesta quarta - feira onde se aproxima mais um feriado a postar um artigo que achei de uma importância e de um esclarecimento muito importante para falar para as pessoas que não conhecem esse tipo de problema para te apresentar um negócio no qual você une o útil ao agradável, você pode publicar artigos que acha importante e ainda vim a ganhar dinheiro.


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terça-feira, 15 de abril de 2014

Alimentação saudável.

Entrevista

Sonia Tucunduva 

No passado, quando se tratava de alimentação saudável, as coisas pareciam mais fáceis. Todos faziam as refeições em casa, as crianças comiam os alimentos que os pais escolhiam e preparavam e ninguém contestava o cardápio que seguia as normas ditadas pela tradição familiar. As dietas passavam de geração para geração e os casos de obesidade eram poucos.
Hoje, a confusão está instalada. Quem se preocupa em comer alimentos saudáveis fica aturdido com as orientações que variam de acordo com a moda. De repente, nos jornais e revistas, aparece uma dieta que proíbe a ingestão de carne vermelha, porque é um veneno para a saúde. Logo a seguir, surge outra que recomenda não só a carne vermelha, mas também a gordura, dizendo que os carboidratos são os grandes vilões, porque elevam os níveis de colesterol e engordam. Não tarda a aparecer uma terceira, que contradiz as duas anteriores e, no final, as pessoas não sabem mais o que devem comer.
A escolha de alimentos inadequados para compor a dieta é responsável pela obesidade que vem acometendo, especialmente, as pessoas que vivem nas grandes cidades.




CRESCIMENTO DA OBESIDADE
Drauzio – Você concorda que a profusão de dietas que existe atualmente deixa as pessoas confusas?
Sonia Tucunduva – As pessoas realmente ficam confusas diante da profusão de dietas que existem atualmente. Nossos estudos já tinham mostrado que, durante um período, haveria essa transição nutricional e que as pessoas passariam do peso normal para uma obesidade supostamente transitória, mas que agora está instalada.
Os últimos estudos do IBGE mostraram dados alarmantes e não precisamos de números para comprovar esse fato. A mudança no formato físico dos brasileiros, principalmente por causa da alimentação inadequada, está diante dos nossos olhos, na saída das escolas, nos clubes, na praia, nas ruas.

NOVOS HÁBITOS ALIMENTARES
Drauzio – De acordo com os padrões atuais, a dieta do passado era pouco saudável. As pessoas cozinhavam com banha, punham linguiça no feijão e comiam carne vermelha sem nenhum remorso. Isso para não falar do torresminho e das frituras (batata frita era servida em quase todas as refeições). Entretanto, por paradoxal que possa parecer, as pessoas não engordavam. Por que, apesar de todos os cuidados, o número de obesos está aumentando atualmente?
Sonia Tucunduva – Sou descendente de europeus. Meus avós eram russos e tomavam um café da manhã reforçado, comiam carne e muita fritura. Entretanto, naquele tempo, a atividade física era intensa. As pessoas caminhavam, percorriam longas distâncias a pé.
Hoje, o modo de viver é outro; praticamente tudo está automatizado. Como consequência, as pessoas deixaram de movimentar-se e não gastam as calorias que ingerem e, por isso, acumulam peso.
Outro fator importante foi a inserção da mulher no mercado de trabalho (fato que se tem discutido muito nos últimos tempos), pois afastou das casas quem preparava a comida e sentava com os filhos à mesa para fazerem uma refeição calma, tranquila. Atualmente, a pressa, a vontade de resolver os problemas acabaram sufocando os cuidados com a alimentação e elevaram o estresse a tal ponto que a composição corporal não só dos brasileiros, mas da população do mundo inteiro, mudou. A obesidade é uma epidemia mundial que requer atenção também no Brasil.

EPIDEMIA DA OBESIDADE
Drauzio – É uma epidemia mundial que atinge pobres e ricos. Por exemplo, os índices de obesidade, no Egito, são assustadores, bem piores do que os nossos.
Sonia Tucunduva – O Brasil, infelizmente, tem grandes bolsões de pobreza, com alarmantes índices de desnutrição. Por outro lado, o País convive também com o problema da obesidade, do excesso de peso, consequência de hábitos alimentares inadequados. Às vezes, no mesmo núcleo familiar, existem crianças com desnutrição e mães obesas ou irmãos com sobrepeso.
Drauzio – O problema da obesidade está distribuído homogeneamente pelo País ou concentra-se em determinadas regiões?
Sonia Tucunduva – Tem uma distribuição mais ou menos homogênea, mas a situação é mais problemática nos grandes centros, principalmente por causa do modo de vida que a maioria da população é obrigada a levar. Em geral, as pessoas fazem as refeições fora do domicílio, porque as distâncias entre a casa e o local de trabalho são enormes.
Além disso, há outras variáveis importantes. É o caso da merenda escolar, por exemplo. Se não for institucional e bem equilibrada para fornecer à criança o aporte calórico necessário, pode transformar-se numa das causas da obesidade. O que se observa hoje é a presença constante de produtos industrializados (sucos, chás, refrigerantes, salgadinhos, biscoitos) na merenda que vem de casa. Fáceis de serem acondicionados, a mãe ou os cuidadores colocam esses alimentos pré-preparados na lancheira, embora não sejam adequados para a nutrição infantil.

Drauzio – Segundo os dados levantados pelo IBGE, a obesidade cresce mais rapidamente na faixa mais pobre da população. Quando se leva em conta o custo dos alimentos é fácil entender por que isso acontece. Mais dinheiro garante acesso a alimentos menos calóricos (que não são baratos), como leite e iogurtes desnatados, queijos e carnes mais magras, saladas e frutas. Os menos abonados, quando têm fome, recorrem a alimentos de menor preço, mas com excesso de calorias, como a gordura e o açúcar. Veja o exemplo da merenda escolar que você citou. Um sanduíche feito com um pedaço de pão e uma salsicha, acompanhado de um refrigerante popular, é mais barato do que um lanche que leva queijo menos calórico e peito de peru. Como resolver esse problema?
Sonia Tucunduva – Sem dúvida, o nível de renda e a escolaridade influenciam muito a questão da melhor escolha dos alimentos. Nossos estudos mostram que famílias com renda menor têm consumo exagerado de alguns tipos de nutrientes, como carboidratos e gorduras, e consumo restrito de proteínas.
Não se pode esquecer, porém, que o ato de comer não está apenas ligado à sobrevivência, mas é também uma fonte de prazer. De frituras, por exemplo, todos gostam, haja vista que batata frita faz parte do cardápio habitual do brasileiro. O mesmo acontece com o açúcar. É raro encontrar um café mais amargo nesses grupos familiares. Tudo é muito doce: sucos de fruta, refrigerantes, achocolatados. Até nos sucos em pó, que já contêm açúcar em sua composição, as pessoas colocam mais açúcar. A tudo isso some-se a falta de alimentos essenciais – legumes, verduras e frutas – para comporem com fibras, vitaminas e minerais o equilíbrio da alimentação. Pode ser impossível colocar um queijo melhorzinho na lancheira da criança, mas não é impossível colocar uma laranja ou outros alimentos menos calóricos e de bom valor nutritivo. As pessoas não o fazem por desconhecimento ou hábitos alimentares inadequados.

CONSUMO DE GORDURAS
Drauzio – Por razões de trabalho, acompanhei uma pessoa fritando pedaços de frango e fiquei impressionado com a quantidade de óleo necessária. Em pouco tempo, dois ou três pedaços de frango consomem o óleo de uma frigideira que estava cheia e é preciso colocar mais e mais para fritar os outros pedaços. Qual é o consumo razoável de óleo por mês na casa de uma família pequena? 
Sonia Tucunduva – Uma das perguntas de que nos valemos nas pesquisas de campo refere-se ao consumo mensal de latas de óleo. Às vezes, são cinco, seis latas numa casa onde mora uma família pequena. Por isso, a orientação é ensinar formas de preparo dos alimentos com menos óleo. Essa é uma técnica dietética importante. Atualmente, existem utensílios domésticos que permitem fazer isso, como a frigideira com revestimento de tefal e o micro-ondas.
Mesmo quando a fritura requer imersão do alimento, há maneiras de enxugar um pouco o excesso de óleo. Pesquisa realizada na Faculdade de Saúde Pública mostrou que, no caso específico do frango a passarinho, há uma troca da umidade da carne com a gordura em que foi frito e ele sai praticamente seco. Mas, o que acontece depois? As pessoas refogam alho, cebola e outros ingredientes em bastante óleo e jogam em cima do frango.

Drauzio – Essas técnicas de preparo dos alimentos, porém, são pouco divulgadas.
Sonia Tucunduva – São realmente pouco divulgadas. No entanto, quando a orientação é personalizada, não se pode considerar só a dieta. Não basta dizer: comam frango grelhado. É preciso mostrar qual o melhor pedaço, como fazer o grelhado e qual é o tempo de preparo. Tudo isso é importante para o aproveitamento do valor nutritivo que depende de como os alimentos são preparados.
ESCOLHA DO ÓLEO DE COZINHA
Drauzio – Atualmente, existem muitas opções de óleo no mercado. Qual o critério de escolha que deve orientar a compra desse produto?
Sonia Tucunduva – Recomenda-se o azeite de oliva pelo menos nas saladas. É caro, mas é um óleo bom. Com relação ao óleo utilizado nas frituras, não faz diferença se é de soja, de milho ou extraído de outros vegetais. Podemos usar o que estiver disponível, especialmente porque os preços variam muito. Por isso, não discutimos a qualidade, apenas insistimos em que se deve usar o mínimo possível. Além disso, absorver o excesso de óleo na fritura e não reaproveitá-lo muitas vezes são outras orientações importantes.
Uma pergunta que as pessoas me fazem sempre é a respeito dos pastéis de feira, um hábito alimentar comum nos paulistas. O problema não é o pastel, é o óleo que fica frigindo por muito tempo e cria compostos prejudiciais ao estômago. Aquela fumacinha que sai da panela não é provocada apenas pelo aquecimento. Provém da decomposição do óleo que produz um composto, a croleína, que agride a mucosa do estômago.
Óleo é bom, dá energia, mas um grama contém 9 calorias, bem mais do que um grama de açúcar que contém 4kcal. Não posso dizer: não coma gordura. O que posso dizer é coma com moderação.

Drauzio – Usar manteiga é melhor do que usar óleo nas frituras? 
Sonia Tucunduva – Manteiga não serve para fritura. Ela é usada em refogados ou molhos que são colocados em cima de vegetais ou carnes, mas não recomendamos seu uso na culinária. Essa é uma briga permanente entre nutricionistas e chefes de cozinha. Estes se preocupam com o paladar, com o gosto que a manteiga confere na preparação dos pratos. Já os nutricionistas procuram evitá-la, porque se trata de uma gordura derivada de proteína animal.
CARNE VERMELHA
Drauzio – Há três ou quatro anos, a revista Science publicou uma revisão bastante completa sobre o consumo de carne vermelha, concluindo o oposto do que se acreditava nos anos de 1970, 1980. Segundo o autor do artigo, não há nenhum trabalho científico provando que quem come carne vermelha está mais sujeito a doenças cardiovasculares, infartos do miocárdio ou derrames cerebrais. Como os nutricionistas veem o consumo de carne vermelha?
Sonia Tucunduva – A carne vermelha faz parte dos hábitos alimentares da nossa população. Ela é importante na dieta das crianças, adolescentes, gestantes e idosos para prevenir a anemia; portanto, não deve ser excluída das refeições. Seu consumo, porém, está cercado de modismos, como o conceito de que aumenta a agressividade porque o boi morre estressado. Tolice! A pessoa pode digeri-la com maior ou menor facilidade, mas não tem alterações de comportamento porque comeu esse tipo de carne. Como contra-argumento, brinco com meus alunos que, se a cenoura é arrancada viva da terra e posta viva na geladeira, deveria também estar estressada quando é consumida.
Em relação à carne vermelha, o importante é evitar as que têm gordura aparente. Em vez de comer um bife de picanha com um dedo de gordura amarela na borda, é melhor comer uma carne mais magra e preparada de forma saudável.

DIETA SAUDÁVEL
Drauzio – Qual seria a dieta saudável para evitar a obesidade?
Sonia Tucunduva – O primeiro requisito é a escolha dos alimentos. A pessoa que faz as compras deve escolhê-los dando preferência aos alimentos naturais. Depois, vêm os cuidados com o preparo, visando à menor perda possível do valor nutritivo. Sou defensora de que arroz e feijão, carne, salada, uma porção de verdura cozida e uma fruta de sobremesa constituem aquilo que se chama de refeição saudável. Isso significa que é preciso comer mais saladas, verduras e frutas naturais. De certa forma, voltamos ao que comiam nossos avós.
Para orientar as pessoas sobre a composição, quantidade e número das refeições, usamos a pirâmide alimentar e introduzimos o conceito de porção. Por exemplo, meia banana equivale a uma porção. Isso torna a dieta flexível e mais adequada para cada indivíduo em particular, porque é sua altura, peso, atividade física e sexo que vão determinar quanto precisa comer. Não dá para falar no geral. A dieta que vai vigorar nos rótulos dos alimentos futuramente e pressupõe o consumo de 2.500kcal pode representar o mínimo necessário para a sobrevivência de algumas pessoas e um exagero para outras.

Drauzio – Essas diferenças individuais é que atrapalham. Normalmente, as orientações que a população recebe são gerais, embora cada organismo se comporte de maneira diferente. Há os magros de ruins, que comem muito e não engordam, e os gordinhos que aumentam logo de peso.
Sonia Tucunduva – Essas diferenças preocupam, especialmente por causa das dietas milagrosas que aparecem a todo instante. As pessoas compram os livros, seguem as instruções à risca e acabam tendo problemas, embora muitas consigam resultados positivos num primeiro momento. No entanto, como essas dietas não propõem mudança do comportamento, gradativamente as pessoas retomam os hábitos alimentares antigos e engordam novamente.
APRENDENDO A COMER
Drauzio – Quando os cuidados com a alimentação deveriam ser ensinados às crianças?
Sonia Tucunduva - Os cuidados com a alimentação saudável deveriam começar muito cedo na vida da criança. Assim como a mãe a condiciona a escovar os dentes depois das refeições e antes de deitar-se, deveria condicioná-las a selecionar os alimentos.
Esse tipo de orientação também deveria ser dado nas escolas para conscientizar crianças e adolescentes da importância da alimentação saudável desde a barriga da mãe. Mas, não, só se ouve falar nisso, quando alguém apresenta um problema grave de saúde, ou a mídia aborda o assunto.
Nossa população está envelhecendo. No Hospital das Clínicas, há grupos de idosos com mais de 80 anos. Que qualidade de vida queremos para nós próprios quando atingirmos essa idade?

Drauzio – Quando se fala em dieta, são tantos os detalhes, que fica difícil conhecê-los todos. Eu mesmo, que tenho interesse pelo tema, há pouco descobri que tomar o suco de uma laranja fornece mais calorias do que comer a laranja inteira e que o arroz integral tem, teoricamente, mais valor nutritivo e menos calorias do que o arroz beneficiado. 
Sonia Tucunduva – O arroz integral é melhor porque está com o grão inteiro, tem mais fibras e mais vitaminas. No entanto, é mais caro e demora mais para cozinhar. Eu sempre oriento as pessoas a comerem arroz integral, mas elas estranham seu sabor. Recomendo-lhes, então, que ele seja incluído no cardápio, pelo menos uma vez na semana, e oferecido às crianças com o intuito de criar novos hábitos alimentares.
Informar sobre o valor nutritivo dos alimentos é muito importante, mas a formação de um novo hábito ou a mudança de hábitos antigos são difíceis e levam tempo.
Até os sete, oito anos, estão formados os hábitos alimentares, que só mudam por causa de um susto provocado por um problema grave de saúde, como o infarto ou o AVC. Na verdade, às vezes, muda por um tempo, mas volta assim que passa o susto.

Drauzio – Você diz que os cuidados com a alimentação devem começar na infância, mas tem criança que se recusa terminantemente a comer saladas. Quanto tempo a mãe deve insistir em oferecer-lhe esse tipo de alimento?

Sonia Tucunduva – Sempre pergunto às mães e pais, que dizem que o filho rejeita a salada que oferecem, se eles comem salada. Os hábitos alimentares não são adquiridos levando em conta apenas o paladar de cada indivíduo – gosto desta comida e não suporto nem o cheiro daquela -, mas também por imitação. No começo, as crianças podem não aceitar determinados alimentos, mas, vendo como a família escolhe o que põe no prato, acabam adquirindo o hábito de comer legumes e verduras, por exemplo.
Temos estudos realizados em creches, com serviço self-service para crianças de dois, três anos de idade, que se servem sozinhas e comem salada. Isso serve para provar que as crianças não aceitam certos alimentos porque não conhecem e não têm o exemplo. Cada um de nós, provavelmente, se lembra de alguma coisa que não comia na infância porque achava ruim o seu sabor e da qual passou a gostar mais tarde.

SERVIÇO DE ATENDIMENTO
Drauzio – Você poderia dar uma visão geral dos serviços que a Faculdade de Saúde Pública oferece em termos de alimentação saudável? 
Sonia Tucunduva – Na Faculdade, existe um programa de alimentação saudável visando à melhor qualidade de vida. Ele funciona no Centro de Saúde Geraldo Paula Sousa, uma clinica de atendimento nutricional, onde trabalham os alunos de graduação e pós-graduação. É um trabalho em grupo, porque acredito na troca de experiências.
A orientação é personalizada e baseia-se na escolha dos alimentos e na distribuição das refeições ao longo do dia. Para tanto, procura-se respeitar os hábitos alimentares de cada pessoa, mantendo os bons e, gradativamente, reformulando os ruins.
Outro aspecto importante é a ingestão de água. A luta é para que as pessoas bebam oito copos de água por dia, sem contar o líquido utilizado no preparo dos alimentos. E água não é chá, não é café, não é refrigerante. Além disso, insistimos na atividade física. Recomendamos que caminhem. Às vezes, as pessoas argumentam que não têm como pagar uma academia. Para caminhar ninguém precisa de academia. No terreno em que funciona o prédio da escola, há um pequeno lago cercado de pedras. Nosso conselho aos funcionários, pacientes e alunos é que caminhem em volta dele, contando os passos. Atividade física e alimentação saudável são fatores importantes para conseguir melhor qualidade de vida.

Drauzio – Com esse mesmo objetivo, quais alimentos devem ser consumidos com frequência e quais com parcimônia?
Sonia Tucunduva – Damos ênfase ao arroz com feijão, todos os dias, se possível no almoço e no jantar, às verduras cruas e cozidas e às frutas naturais, inteiras ou sob a forma de sucos. O Brasil é um país tropical, com enorme variedade desses alimentos que podem ser encontrados nas feiras, sacolões e mercados. Além disso, é preciso ter calma ao fazer as refeições. Comer faz parte da vida e merece atenção.
Entre os alimentos que devem ser consumidos com parcimônia estão o açúcar e as gorduras. É recomendação da OMS que seu consumo seja diminuído, e não abolido da dieta. Se todos os dias nos esforçarmos para adoçar menos os sucos, o leite e o café, estaremos mudando nossos hábitos alimentares e consumindo menos açúcar.


Estou aqui nesta terça - feira a públicar um artigo que dá continuação a série de artigos que tenho públicado aqui no meu blog para te apresentar um negócio que vai te surpreender assim como tem me surpreendido.

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Descubra o que o excesso de suplementos pode provocar no seu organismo.

Em busca de um corpo perfeito, muitas pessoas se submetem a dietas milagrosas, malham em excesso, alimentam-se de maneira incorreta e abusam de medicamentos e/ou suplementos alimentares, sem saber exatamente qual é a função destes para o organismo. Os suplementos alimentares quando indicados e consumidos adequadamente proporcionam resultados positivos para o corpo, mas é preciso ficar atento para não fazer com que seu uso seja maior do que o indicado.


Segundo Suzete Motta, médica com prática ortomolecular e formação em estética médica, os suplementos alimentares são preparações destinadas a complementar a dieta e fornecer nutrientes como vitaminas, minerais, fibras, ácidos graxos e aminoácidos, que podem estar faltando na dieta cosumida. Estes suplementos são produzidos a partir de alimentos, no entanto, podem ser consumidos por meio de formatos variados e de forma que adeque-se ao cotidiano do paciente, que pode ser em pó, líquido, pastilha, granulado ou em tablete.


Geralmente os suplementos são utilizados por pessoas que desejam ou necessitam aumentar determinado nutriente ou substância, seja por carência alimentar ou necessidade por gasto alto, como nos casos de atletas de alta performance, lembrando que nestes atletas a necessidade calórica chega a 3000kcal/dia.


— Nestes casos são indicados quando a pessoa sofre carência de algum nutriente e o suplemento tem a finalidade de repor essa substância de forma prática — destaca a médica.

Além disso, podemos utilizá-los para as pessoas que só malham em academia, desde que tenha uma carga de exercícios que exijam suplementação. Independente da situação, os suplementos só devem ser recomendados por um médico, após adequar a dieta com o consumo de suplemento, visando manter o rendimento com segurança, controlar o peso corporal e o ganho de massa muscular.


Os males do suplemento

Quando os suplementos são mal administrados podem oferecer sérios riscos à saúde. A médica alerta que cerca de 33% dos suplementos comercializados são contaminados com substâncias proibidas, e isso pode acarretar problemas à saúde como câncer, distúrbios hormonais e psicológicos.

— O fígado e os rins podem ser prejudicados quando a pessoa faz uso de altas doses de suplementos. Problemas com espinhas e flatulência também podem ocorrer, porém isso vai depender da tolerância de cada pessoa a determinado produto. Lembrando que pessoas com diabetes, pressão alta, anemia e hepatite só podem fazer uso desse medicamento após avaliação médica criteriosa — alerta a especialista.

Para esclarecer a questão, a médica Suzete Motta explica como cada tipo de suplemento pode afetar o organismo:


• Aminoácido
É indicado para atletas que treinam com frequência e necessitam de reposição rápida de proteínas.

— Seu excesso pode desencadear problemas intestinais, hepáticos e renais. Por isso, deve ser consumido com cautela e, principalmente, com orientação médica — diz.

• Glutamina
É recomendada para ser ingerido no pós-treino, pois auxilia na diminuição do estresse muscular e prepara o corpo para o próximo treinamento. Não é indicado para mulheres grávidas ou na fase de amamentação. Ingerida em excesso pode provocar cirrose no fígado, problemas nos rins e síndrome de Reye.

• Termogênicos e queimadores de gordura
Esse suplemento é muito procurado por pessoas que desejam acelerar o metabolismo. Ele só deve ser consumido com prescrição médica para evitar efeitos adversos para a saúde, como taquicardia (que pode levar a uma arritmia) e insônia.

• BCAA
Esse produto é indicado para quem treina pesado e precisa estar com disposição no dia seguinte, pois o BCCA ajuda na recuperação da musculatura.

— O uso da suplementação de cinco a 20 gramas diárias de BCAA em cápsulas ou um a sete gramas por litro de água, não apresenta qualquer efeito secundário. O uso de dosagens maiores pode promover uma inibição de outros aminoácidos e provocar desgaste gastrointestinal — alerta Suzete.

• Óxido nítrico
Antes de consumi-lo, as pessoas devem saber sobre seus efeitos colaterais. O descuido e a alta dosagem podem causar sérios danos ao corpo como, por exemplo, problemas respiratórios, coceira, vômitos, tremores, asma e sudorese intensa.

• Creatina
Esse nutriente é encontrado em alguns alimentos de origem animal, especialmente a carne vermelha. O uso da creatina melhora o rendimento do treino e diminui o tempo de recuperação dos músculos.

— É preciso ter cautela na hora de consumi-la. A creatina pode criar uma impressão falsa de aumento muscular, mas o que realmente acontece é que provoca uma reserva de água dentro das células e, por isso, muitas pessoas ficam inchadas — garante a médica.

• Hiperproteicos
São os derivados de proteínas do leite, soja ou ovo. Os hiperproteicos devem ser utilizados com precaução para não sobrecarregar a função hepática. Um dos mais conhecidos é o Wheyprotein. O consumo de proteínas de maneira inadequada pode inibir a própria síntese proteica endógena, além de prejudicar o funcionamento de alguns órgãos como rins e fígado.

• Estimulantes
São feitos à base de substâncias como cafeína e guaraná com a finalidade de acelerar a função metabólica e estimular o sistema nervoso central. O uso inadequado pode causar dependência psicológica e problemas como aumento da pressão arterial, agitação, distúrbios do sono e falhas na coordenação motora.

• Suplementos à base de óleo de cártamo
Visam diminuir os níveis de gordura corporal e o ganho de massa magra.

— Não indico o uso desse tipo de produto pois pode favorecer distúrbios do trato gastrointestinal, diabetes do tipo 2, inflamação e risco de doenças cardiovasculares — ressalta Suzete Motta.

• Precursores do Hgh
Esse tipo de suplemento é composto de aminoácidos que promovem o aumento do hormônio GH, responsável pelo crescimento e o aumento da musculatura. O uso de qualquer produto que esteja relacionado com a parte hormonal precisa ser orientado por um médico. Seu consumo indevido pode ocasionar diabetes, ginecomastia, síndrome do túnel de carpo e acromegalia.

• Suplementos vitamínicos
As vitaminas e os minerais presentes nos alimentos são essenciais para o corpo humano. Porém, se consumido em quantidades exageradas também prejudica a saúde.

Entenda mais sobre o assunto

• Cálcio
Pode ser encontrado em leite e derivados, couve, repolho, brócolis, cebolinha, espinafre, acelga. O excesso pode causar cálculos renais, redução de magnésio no organismo (se combinado à vitamina C), fraqueza muscular, irritabilidade, depressão, problemas de memória, anorexia.

• Fósforo
Está presente em alimentos como leite, carnes de boi, aves e peixes, ovo e cereais. A alta dosagem pode levar à pressão alta, confusão mental e problemas cardiovasculares.

• Magnésio
Essa vitamina pode ser encontrada em castanhas, sementes, nozes, vegetais de folhas verdes e cereais integrais. O excesso de magnésio pode provocar fraqueza muscular, pressão baixa, rubor na face, náuseas, insuficiência respiratória e boca seca.

• Ferro
Está presente no brócolis, cominho, figo, amêndoas, carnes magras, feijão, ovo e fígado. O ideal é consumir 14 mg de ferro ao dia. Caso ultrapasse essa medida, o ferro pode danificar o paladar metálico, causar dor de cabeça, náusea, tontura, pressão baixa, perda de peso, dor nas articulações, problemas do fígado e do coração.

• Zinco
A recomendação diária é de 7 mg e pode ser encontrado em carnes de boi, peru, frango, porco, fígado, ostras, aveia e leite. Em excesso, o zinco pode provocar anemia, febre, queda no sistema imunológico e nos níveis do colesterol HDL (bom).

• Cobre
São considerados ricos em cobre: frutos do mar, fígado, rim, chocolate, nozes, frutas e leguminosas secas, além dos cereais. É preciso atenção, pois em exagero pode causar náuseas, vômitos, hemorragia gastrointestinal, diarreia, anemia e cirrose.

• Manganês
Pode ser encontrado no damasco, aveia, pêssego, soja e agrião. Seu consumo em excesso pode provocar sintomas relacionados ao mal de Parkinson.

— Quando acumulado no fígado e no sistema nervoso, o manganês pode ser muito perigoso e, inclusive, atuar no crescimento de células cancerígenas — adverte.

• Vitamina A
Seu excesso é responsável pelo ressecamento e descamação da pele, dores nos ossos, nas articulações, na cabeça, cãibras, tontura, náuseas, problemas no fígado e no crescimento.

Como identificar o suplemento certo?

Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, não basta apenas seguir as orientações do rótulo. O consumo de suplementos deve ser ajustado para o peso, a dieta e a rotina de exercícios físicos de cada pessoa. O ideal é procurar um especialista para indicar a dosagem e a forma correta de utilizar cada suplemento sem colocar a saúde em risco.

 Estou aqui muito animado onde está começando mais um fim de semana a públicar um artigo que tem tudo ver com o primeiro dia desse fim de semana que e a sexta - feira para levar você a conhecer um negócio no qual você não precisa sair de casa para fazer esse negócio.

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quarta-feira, 9 de abril de 2014

O empreendedorismo e a inovação tecnológica.

O ensino do empreendedorismo durante a formação de um novo profissional tem sido considerado pelos especialistas como vital para o seu sucesso, principalmente se ele vier das escolas ditas de massa. Estas instituições concebem o seu projeto pedagógico baseado em novos paradigmas educacionais e no desenvolvimento das competências para o trabalho, considerando todas as peculiaridades e incertezas da sociedade do século XXI.





 O empreendedorismo transforma-se, assim, na inusitada revolução social que deverá ocorrer no século XXI, comparável aos efeitos da revolução industrial ocorrida no século passado. Esta transformação surgiu há vinte anos nos Estados Unidos, visando estimular a criação de empresas de sucesso, bem como procurar diminuir os riscos inerentes aos processos de inovação.


 Para compreender este fenômeno é interessante lembrar que, em 1975, nos EUA, cinquenta instituições universitárias ministravam aulas de empreendedorismo, sendo que em 1998 já eram mais de mil. Hoje, o ensino de empreendedorismo no ensino básico tornou-se obrigatório em cinco estados americanos. O contexto que emoldura estas considerações é o de que, depois da Segunda Guerra Mundial, 50% de todas as inovações e 95% de todas as inovações radicais vieram de empresas novas e pequenas.


Como exemplo, podemos citar o PC, o telemóvel e a máquina de Raios X, etc.
Entretanto, é desnecessário enfatizar que em todo o mundo, a participação das pequenas e médias empresas no Produto Interno Bruto, na criação de empregos e nas exportações é extremamente importante.
Desta forma, o empreendedorismo estabelece-se como um fenômeno cultural, e portanto, fortemente relacionado e baseado no processo educacional, capaz de impulsionar a criação de pequenas e médias empresas inovadoras de base tecnológica.
No que se refere aos modelos educacionais vigentes nas instituições portuguesas, até recentemente, o ensino tradicional não dava ênfase na formação de profissionais empreendedores, estando, na verdade, orientado para o emprego e para a formação de empregados. Enfatiza-se ainda que pouca importância fosse dada à criação das pequenas e médias empresas por profissionais oriundos das universidades do país.
Actualmente, em diversas escolas já estão a incluir nos seus currículos a disciplina de empreendedorismo, estimulando e favorecendo a criação de novos empreendimentos. Até já há pós-graduações em Marketing que abordam o marketing de rede e o internet marketing.
No que se refere às características pessoais, o ensino do empreendedorismo favorece o desenvolvimento de importantes habilidades, tais como: capacidade de trabalhar em equipa, capacidade de comunicação verbal e escrita, capacidade de realizar apresentações de ideias, administração do tempo, autonomia para aprender e habilidades técnicas gerais e específicas, conforme a área de interesse.
Assim, o ensino do empreendedorismo é apontado como prioridade na política governamental de qualquer país que queira desenvolver inovações tecnológicas e, com isso, almeje constituir-se numa economia competitiva no mundo globalizado. Já reparamos em diversas comunidades universitárias portuguesas, com mais destaque para a Universidade de Braga e de Aveiro.
Neste complexo mundo de trabalho, identificamos a inovação tecnológica como um processo formado por um conjunto de atividades inscritas num determinado período de tempo que levam a introduzir no mercado, com êxito e pela primeira vez, uma ideia em forma de produtos novos ou melhorados, de processos, serviços, de técnicas de gestão e organização ou mesmo de novos (antigos) sistemas de distribuição. De acordo com esta definição, podemos identificar seis tipos de inovação:
1- a introdução de um novo produto ou de uma nova característica num produto, com a qual os consumidores ainda não estão familiarizados (inovação de produto);
2 – a introdução de um novo modelo de produção (inovação de processo);
3 – a abertura de um novo mercado;
4 – o emprego de uma nova fonte de matérias-primas, de fatores de produção e de produtos semi industrializados;
5 – o desenvolvimento de um novo tipo de organização; e,
6 – o desenvolvimento duma nova forma de distribuição de produtos inovadores.

Assim, tratando-se da inovação tecnológica como a conversão de conhecimentos tecnológicos em novos produtos e processos, com vista ao seu lançamento no mercado, observamos que nela interferem todos os tipos de atividades científicas, tecnológicas, de infra estrutura da organização, financeiras, comerciais e legais.
A influência do fator inovação tecnológica para o desenvolvimento e a competitividade empresarial é, hoje, unanimemente reconhecida como necessária. As análises econômicas têm demonstrado que a transferência de tecnologia é a principal força motriz do crescimento econômico nos países industrializados e, ao mesmo tempo, um importante fator de contribuição para a evolução social e cultural de um país.
Retornando às considerações históricas, verificamos que durante a maior parte do pós-guerra a política científica e tecnológica, na Europa estava baseada no chamado modelo linear de inovação.
De acordo com esse modelo, a troca tecnológica era obtida a partir de uma sequência de etapas, onde o novo conhecimento, geralmente baseado na pesquisa científica, conduzia a processos de invenção seguidos de desenvolvimento de processos de engenharia que resultavam, consequentemente, em inovação ou na introdução comercial de novos produtos e processos no mercado. Nesse complexo e interessante contexto, a inovação era considerada diretamente dependente do volume de pesquisa e, como consequência, a ausência de financiamento de pesquisa e desenvolvimento (P&D) era um obstáculo fundamental para a inovação em empresas e outras instituições sociais. De acordo com essa filosofia, a política científica e tecnológica instrumentava-se em medidas de apoio à P&D, tais como linhas de pesquisa, benefícios fiscais, apoio à infra estrutura de pesquisa, etc.

Superada a visão linear da inovação, as teorias desenvolvidas durante a década de 80 conceituavam a inovação como um conjunto de atividades relacionadas umas com as outras e cujos resultados são frequentemente incertos, envolvidos em considerável grau de risco.
O cenário permite observar que as empresas não são mais agentes isolados no processo de inovação, uma vez que outros atores influem na inovação empresarial.
Estes atores são as outras empresas, os clientes e os fornecedores; as instituições educacionais e as de pesquisa, que qualificam a mão de obra e, ao mesmo tempo são verdadeiras fontes de conhecimento científico e tecnológico; as administrações públicas, que desenvolvem políticas de apoio à pesquisa, ao desenvolvimento tecnológico e à inovação (P+D+I), além das instituições financeiras e dos fornecedores de serviços de apoio às empresas que são apontados como um dos grandes alavancadores do empreendedorismo.
Assim, a competitividade no mundo globalizado é função direta da inovação tecnológica, e a formação de indivíduos empreendedores, intra empreendedores ou empreendedores sociais, ou melhor, a capacitação de pessoas por meio do ensino de empreendedorismo, ou mesmo a geração de capital intelectual capaz de criar e de incorporar tecnologia nos produtos e processos inovadores, constitui-se na verdadeira base dessa busca pela competitividade em todo o mundo.
Assim pensamos que ficou provado, o factor importante de ter canais onde este empreendedorismo se possa expandir, sem riscos, sem grandes investimentos e baseado no verdadeiro trabalho de equipa, dando valor ao contibuto individual e sendo a equipa responsável, pelo preenchimento das lacunas.
Uma análise imparcial, dirá que as oportunidades de empreendedorismo relacionadas com as redes de mercado (ponto 6) será o futuro a curto prazo, transformando os que aderirem a estas formas de distribuição, os verdadeiro Empresários do Século XXI.

Estou aqui nesta quarta - feira dia 09/04/2014 postando um artigoque fala sobre empreendorismo e inovação tecnológica para te apresentar um negócio e a te encorajar a entrar nesse negócio em que você não precisa sair de casa para desenvolve - lo basta ter um computador com internet.

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 Artigo públicado por Rui Lemos.


terça-feira, 8 de abril de 2014

Alimentação,Especialistas ensinam como fazer um churrasco mais saudável.

O churrasco está quase sempre relacionado a comemorações e encontros entre amigos e familiares.
O churrasco é um dos eventos sociais preferidos dos brasileiros. Desde sua origem no Rio Grande do Sul - era uma opção prática para os vaqueiros - a carne assada em brasas ganhou novos acompanhamentos e, por consequência, mais calorias. Mas quem se preocupa com a saúde não precisa fugir do espeto: basta fazer as escolhas certas e controlar as quantidades.
"A carne faz parte da dieta humana e é uma fonte importante de nutrientes e vários minerais como ferro e vitaminas como a B12. Porém, ela deve fazer parte de uma alimentação equilibrada", explica o nutrólogo Paulo Henkin, Chefe do Serviço de Nutrologia do Hospital Ernesto Dornelles, de Porto Alegre e membro da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia).







Ótima na dieta

A hepatologista e gastroenterologista Mônica Viana, do instituto de mesmo nome, em São Paulo, é enfática: "Churrasco é uma ótima opção para quem está de dieta". Mas, se a preocupação é com o peso, ela recomenda cortar a maionese de batata como acompanhamento.

"Os apreciadores do churrasco não precisam abrir mão deste prazer, mas se faz necessário  saber dosar a frequência, a quantidade e as combinações", ensina a nutricionista Thatyana Freitas, da clínica Stesis, em São Paulo. Ela completa: "Os malefícios de uma alimentação desequilibrada apenas ocorrem se no dia a dia o hábito alimentar for como um todo ruim".

Para Paulo Henkin, o correto é consumir uma variedade de alimentos: "A carne é fonte de proteínas, mas o ideal é não deixar de ingerir carboidratos, de preferência os integrais, frutas, verduras e gorduras saudáveis, que também fazem parte da alimentação, mesmo num churrasco".

O nutrólogo lembra que o churrasco tem uma conotação cultural extremamente importante: "Ele agrega as pessoas, está presente geralmente quando se comemora alguma coisa. É interessante que outros primatas também comemorem com carne. É preciso entender seu aspecto antropológico".

Bem passada

Quando se fala em carne e saúde, Henkin faz um alerta: "Tem gente que adora comer aquela fatia bem queimada, quase preta. Isso é perigoso, porque haverá a presença de nitrosaminas, compostos químicos cancerígenos. Se ela for bem passada não é uma boa ideia consumi-la". Ele também faz outra observação importante: "Não é a carne que faz mal, é o excesso de gordura".

Henkin dá um exemplo do modo incorreto de se aproveitar um churrasco: uma pessoa pega um pedaço de linguiça, depois salsicha, depois carne e muita salada de maionese.  Às vezes, já havia até começado com pão com alho, feito com margarina. "Um erro, pois ela é ainda pior que a gordura da carne. A pessoa está fazendo o ritual errado e, no fim, a culpada será a carne", admite.

Porém, ele diz que se a pessoa começar com um aperitivo de carne magra com cenoura, salada, cebola ou pimentão assado e, em seguida, pegar um pedaço de linguiça, uma carne magra (ou retirar a gordura visível da porção escolhida) e trocar a salada de maionese por uma de folhas verdes e legumes e grãos, estará optando por um prato mais saudável.

A nutricionista Thatyana Freitas também dá algumas dicas: "A carne de frango deve ser consumida sem a pele e os melhores peixes para churrasco são salmão e badejo, que possuem menor quantidade de gorduras".
  
Ela lembra que a costela suína e bovina são muito gordurosas, e é bom evitá-las. As carnes processadas, como linguiça, hambúrguer e salsicha, entre outras, são conservadas com "nitritos e nitratos", substâncias que, no estômago, são transformadas em nitrosaminas, que aumentam os riscos de câncer no estômago e no intestino. Portanto, seu consumo também deve ser restringido.


Bebidas polêmicas

"A vida não é como queremos, é como ela é. Álcool e refrigerantes fazem parte dela", aponta Henkin. "Ao invés de falar mal deles, o certo é aprender a usá-los. O álcool está na civilização há séculos e o refrigerante faz parte da vida moderna. O que é correto? Não beber todos os dias, mas deixá-los para os domingos e dias de festas."

Ele ainda culpa os tempos modernos por alguns excessos: "Anos atrás não existiam essas garrafas de dois litros de refrigerante. A pessoa tomava uma garrafa pequena e ficava satisfeita. Agora, parece que tem de beber tudo. Refrigerante é prazer, mas não é hidratação. Para se hidratar, tome água".

Já a nutricionista aconselha a trocar a bebida: "O refrigerante deve ser evitado, pois contribui para a retenção de líquido e possui muito açúcar, sódio e conservantes. Podemos substituir por um suco de frutas natural". Ela lembra que o limão é rico em vitamina e possui um pH ácido que, associado ao trabalho enzimático, ajuda na quebra parcial das cadeias proteicas, o que facilita a digestão das carnes.

Sobre bebidas alcoólicas, Henkin enfatiza que a diferença entre elas são seus teores alcoólicos. "Assim, 600 ml de cerveja são iguais a uma dose de uísque; escolha um dos dois, não tome ambos. Ele também aconselha alternar o álcool com outras bebidas e moderar: "Vai beber caipirinha, tudo bem. Mas depois tome refrigerante ou água. Vai tomar cerveja? Conte quanto está tomando, não vá simplesmente enchendo o copo a toda hora."

A nutricionista diz que o ideal seria evitá-las para não tornar a refeição mais pesada, gordurosa, calórica e desequilibrada, além de facilitar o acúmulo de gorduras. Um copo de caipirinha de frutas com açúcar, por exemplo, possui cerca de 300kcal , o equivalente a duas latas de cerveja (151 kcal cada).

Fumaça do carvão

A forma de assar a carne também é polêmica, pois, durante o preparo, a fumaça do carvão libera alcatrão e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, substâncias com alto potencial cancerígeno.

A nutricionista Thatyana Freitas alerta: "A associação é feita principalmente com as carnes vermelhas, porque elas são preparadas mais frequentemente em churrasco ou na chapa".

Para não abrir mão desse prazer, mas manter a segurança, o nutrólogo dá uma dica. "O ideal é deixar a carne a uma distância maior da brasa. Nos Estados Unidos costumam assar a um palmo. Isso é péssimo. O indicado é que a carne fique a 50, 80 cm do fogo. Demora um pouco mais? Então, comece a assar mais cedo!", encerra.


Estou aqui dando continidade a uma série de artigos sobre como se alimentar de forma saudável para te mostrar um negócio no qual você não precisa sair de casa para desenvolve-lo.

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segunda-feira, 7 de abril de 2014

Nutrição para prevenir doenças.

Como a manutenção de uma dieta equilibrada pode evitar o desenvolvimento do câncer, infarto agudo do miocárdio e hipertensão.
O elevado calor das brasas de churrasco e das grelhas sobre a gordura libera
substâncias cancerígenas.




Até 1870 não havia registros de mortes por câncer do intestino grosso ou infarto agudo do miocárdio. A causa das (então) novas fatalidades pode estar ligada ao surgimento da farinha de trigo especial na segunda metade do século XIX. “O homem reduziu a quantidade de fibras consumidas ao substituir o ingrediente integral pelo produto refinado. Essa alteração resultou na carência da substância cujas propriedades minimizam o surgimento de câncer”, indica Sidney Federmann, médico da Secretaria Estadual da Saúde, de SP, da divisão de Doenças Crônicas Não Transmissíveis. O especialista é o autor do livro Prevenção de doenças crônicas — o melhor investimento (Escala), que oferece recomendações alimentares com o objetivo de diminuir a incidência de câncer e de outras doenças crônicas no mundo – (como infarto cardíaco, acidente vascular cerebral (AVC) e pressão alta). VivaSaúde entrevistou Federmann para conhecer a “dieta que previne”, que inclui 90 receitas feitas com alimentos ricos em fibras. Segundo o autor, todas deliciosas e de efeito comprovado: “meu sogro tem 102 anos, está lúcido e goza de boa saúde. Por isso, posso dizer que uma alimentação equilibrada é sinônimo de longevidade”. Como a dieta reduz o desenvolvimento de câncer e outras doenças?
Sidney Federmann: Os alimentos ricos em fibras combatem as células que causam o câncer do esôfago e, de uma maneira mais intensa, do câncer de intestino grosso. Eles também reduzem o risco de infarto, diabetes, doenças cardiovasculares e obesidade. No topo desta escala estão os cereais integrais, justamente um grupo de alimentos que quase não comemos. Feijão, legumes, verduras e frutas também têm a substância, mas em menor quantidade. Em 1870 o homem criou o processo de fabricação da farinha especial e passou a usá-la em muitas receitas. Em relação ao produto integral, esse ingrediente perde 80% de ferro, 50% de cálcio, 30% das proteínas e todo o complexo B. Aliado à carência dessas substâncias, houve um crescimento no consumo de alimentos animais. Desde então, a ingestão de carnes aumentou 70%, enquanto a do queijo subiu em 320%. As gorduras saturadas do derivado do leite elevam o risco de infarto cardíaco e de AVC.
Como as fibras agem no organismo?
Elas sugam as gorduras saturadas ingeridas, impedindo a absorção pelo organismo. Depois da digestão, transitam pelo intestino e saem pelas fezes, levando a gordura para fora do corpo. Sem uma quantidade mínima de fibras, perdemos esse poderoso mecanismo de proteção. Se consumo diário de fibras era de 30 g a 40 g, atualmente oscila entre 5 g e 10 g.
Então é só procurar os produtos integrais no supermercado?
Alguns itens são comercializados com rótulo informando que são integrais, mas são fabricados com 90% ou 94% de farinha branca. Para serem benéficos à saúde, esses produtos devem ser 100% integrais. A dica é checar a composição.
Quais alimentos não podem faltar na dieta de quem quer evitar doenças crônicas?
Os integrais (cereais, farinha de trigo e de centeio, milho, aveia e arroz) têm cinco vezes mais fibras do que o feijão, dez vezes a mais em relação aos legumes, e 15 vezes se comparado às frutas. As substâncias de todos esses alimentos têm ação complementar sinérgica em grudar as gorduras, eliminar, formar massa, acelerar e normalizar o funcionamento do intestino e facilitar as evacuações, evitando prisão de ventre, hemorroidas e doenças intestinais. Vegetais sem amido diminuem o risco de câncer de boca, de faringe, laringe, nasofaringe, esôfago, pulmão, estômago, cólon e reto. Feijões, ervilha, lentilha e grãos-de-bico protegem contra o câncer de estômago.
Como as frutas colaboram?
Elas protegem contra o câncer de boca, de faringe, laringe, nasofaringe, esôfago, pulmão, estômago, pâncreas, fígado, cólon e reto. O suco é um capítulo à parte. Se o epitélio (membrana que protege a garganta) está íntegro, fica resistente à penetração de bactérias. Beber sucos de frutas ácidas com muita frequência pode causar lesões na região, facilitando a entrada de micro-organismos que provocam inflamações. Procure opções menos ácidas, como melancia, manga ou pêssego. O ideal é a ingestão de frutas em sua forma natural e não o de seu suco. A mastigação injeta saliva, um potente antiácido que evita as lesões na garganta.

E quais alimentos aumentam os riscos de doenças crônicas?
Estudos de todo o mundo apresentam evidências convincentes de que os produtos animais como as carnes vermelhas e as embutidas (presunto, salsicha, mortadela, salame) estão entre as causas de câncer de intestino grosso. A Fundação Mundial de Pesquisas sobre o Câncer recomenda que a população centralize a alimentação no arroz integral, milho, feijão, legumes, verduras e frutas, e consuma os produtos animais em menor quantidade. A carne vermelha, por exemplo, é fonte de vitamina B12, ferro e proteínas, por isso deve fazer parte da dieta. O peixe reduz as chances de câncer de cólon. Já o frango não gera risco nem proteção. E lembre-se: ao comer carnes, prefira técnicas brandas de cozimento.
Como a soja contribui nessa dieta?
Dez pesquisas consultadas demonstram que quanto maior o consumo de produtos da soja, menor é o risco de câncer de próstata. Os fitoestrógenos do alimento impedem que o excesso de testosterona provoque o crescimento da próstata. Na China, em 2006, a taxa desse tipo de tumor era de 1,7 casos em 100 mil, contra 50 no Brasil e 135 nos EUA. A dieta dos chineses é composta em 71% de cereais, feijões, legumes, verduras e frutas. Lá o consumo de produtos animais é de apenas 15%, enquanto os norte-americanos comem cerca de 60%. A soja diminui o risco de doenças cadiovasculares, pois sua proteína reduz a produção de colesterol. As gorduras da soja também substituem as saturadas, e aí os ganhos são contra o diabetes. A gordura saturada em excesso é lesiva às células do pâncreas, que produzem a insulina.
Como preparar uma receita “protetora” sem perder o sabor?
É só usar a farinha de trigo integral e trocar a margarina por óleos de girassol, gergelim e canola. Uma pizza pode ser feita com molho de tomate, ervilha, palmito e até fatias de queijo. Equilibrando com fibras, a gordura saturada será eliminada com mais facilidade.
Pessoas com histórico familiar de câncer devem estar mais atentas à alimentação?
Claro, porém é bom lembrar que o histórico de câncer na família é relativo. Nos tumores de mama, por exemplo, apenas 5% dos casos são genéticos. Os outros 95% são relacionadas a fatores alimentares ou ambientais.

Estou aqui nesta segunda - feira a públicar um artigo que serve de alerta para mim e pra você. Um artigo que fala de como uma boa alimentação pode ajudar a prevenir doenças para te apresentar um negócio no qual você desenvolve sem precisar sair de casa.
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sábado, 5 de abril de 2014

O João de 20 Anos é Estudante, Ganha Dinheiro Online e Tem um Recado para Ti.


O João tem apenas 20 anos mas já é independente e paga os seus próprios estudos com o que ganha na Empower Network.
Está a estudar não para ter um emprego, mas para ganhar competências e experiência de vida.
Ambiciona em breve ganhar mais do que os seus professores e vai consegui-lo.

Ele tem um recado muito importante para ti.
"Olá, o meu nome é João Fortunato tenho 20 anos, sou de Leiria - Marinha Grande e sou estudante.
Com os Lazy e a Empower Network ganhei cerca de $11.000 dólares *.
(* Estes resultados não são típicos. Consulta a política de rendimentos médios,aqui)
Eu tenho vindo a seguir as pisadas do meu pai, Silvio Fortunato, co-fundador dos Lazy Millionaires e TOP 20 da Empower Network.

Tenho acompanhado o trabalho dele há já vários anos e um dos pontos chave que me fez juntar a esta equipa foi eu querer a minha independência financeira e sei que com este projecto eu posso tê-la e já estou a obtê-la.
Estou a obtê-la porque eu sou estudante, pago as minhas próprias propinas com o que ganho online, trabalhando algumas horas por semana, com um trabalho continuado, ou seja, nunca estou a trabalhar para aquecer nem todos os meses começo do zero.
É um trabalho que vai ao longo do tempo e quanto mais tempo, maior é o trabalho acumulado.

Uma das coisas que mais valorizo no grupo é o crescimento das pessoas. Neste momento temos histórias incríveis de superação que não teriam sido possíveis sem o grupo.
Abre os olhos! Não percas tempo e não estejas parado.
Ouve e vê bem o que é que se passa porque há tanta desinformação e tanta contra informação por aí, que às vezes torna-se um bocadinho difícil de perceber a verdade.
Mas se investigares um bocadinho, se procurares fundo e acreditares e seguires o teu instinto, tenho a certeza que vais encontrar as respostas que tu procuras.
Vamos ao trabalho e tenho a certeza que se te empenhares e puseres a tua alma e o teu coração nisto, sei que a tua vida vai mudar de certeza."
Se até um míudo de 20 anos consegue, qual é a tua desculpa?
Estou aqui neste sábado a públicar um artigo de um tesmunho de um rapaz de apenas 20 anos, para que você possa a vim a se inspirar e entrar nesse negócio que você não precisar sair de casa para faze - lo.

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sexta-feira, 4 de abril de 2014

Formação de toxinas durante o processamento de alimentos e as possíveis conseqüências para o organismo humano.

RESUMO
A produção de alimentos envolve inúmeras reações químicas, durante as quais podem ser geradas substâncias tóxicas ao organismo humano. A produção destas substâncias pode ocorrer de diferentes maneiras, variando em quantidade e em grau de toxicidade. Este trabalho objetivou estudar a produção de toxinas no processamento de alimentos, assim como as conseqüências da ingestão dessas substâncias para o ser humano. O estudo foi realizado a partir de extensa pesquisa bibliográfica. As principais reações na formação de compostos tóxicos apresentadas no decorrer do estudo são: degradação de lipídios, hidrogenação, pirólise e defumação. Entre as substâncias formadas, destacam-se: peróxidos, ácidos graxos trans, aminas heterocíclicas e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos. O profissional nutricionista necessita conhecer como ocorre a formação de toxinas durante os variados processamentos que envolvem alimentos, assim como os riscos para a saúde de quem consome essas substâncias. Também é preciso propor técnicas de processamento adequadas, visando ao bem-estar do consumidor e à manutenção das propriedades nutricionais do alimento.
Termos de indexação: Nutricionista. Produção de alimentos. Reações químicas. Substâncias tóxicas.

INTRODUÇÃO
A produção de alimentos envolve inúmeras reações químicas, dentre as quais muitas ainda são desconhecidas. Mesmo assim, sabe-se que, durante tais reações, substâncias tóxicas ao organismo humano podem ser formadas ou podem ter sua toxicidade intensificada, de modo que se torna indispensável atentar para a relação entre o consumo dessas substâncias por longos períodos e o desenvolvimento de neoplasias que acometeram cerca de 10 400 000 norte-americanos em 20021.
Com o objetivo de conhecer a formação de toxinas na produção de alimentos, assim como de oferecer um alimento nutritivo que não traga riscos ao comensal, optou-se por pesquisar a influência do processamento de alimentos na formação de substâncias tóxicas, observando-se também os efeitos do consumo destas substâncias para o organismo humano.
Produção de substâncias tóxicas
A produção de substâncias tóxicas nos alimentos pode ocorrer de diferentes maneiras, mas se dá especialmente quando os produtos são submetidos a altas temperaturas2.
Algumas das principais reações na formação de compostos tóxicos são a hidrogenação de gorduras, a oxidação lipídica e a pirólise. Entre os processamentos, destaca-se a defumação e entre os diversos produtos formados, são relevantes as nitrosaminas, os peróxidos, os ácidos graxos trans (AGT), os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAP) e as aminas heterocíclicas (AH). Cada substância apresenta toxicidade característica, causando maior ou menor dano à saúde, dependendo da dose, do tempo e da freqüência de exposição e das vias de absorção.
Entre as doenças associadas às substâncias tóxicas formadas durante o processamento de alimentos, destaca-se o câncer. As neoplasias malignas têm seu desenvolvimento influenciado direta ou indiretamente pela qualidade e tipo do alimento, assim como pelo emprego de métodos inadequados de preparo e de conservação dos produtos alimentícios3.

Substâncias formadas a partir da degradação de lipídios
A degradação de óleos e gorduras pode ocorrer por oxidação, hidrólise, polimerização, pirólise e absorção de odores e sabores estranhos. Dentre essas possibilidades, a oxidação é a principal causa de deterioração de lipídios, alterando várias propriedades do alimento, como qualidade sensorial, valor nutricional, funcionalidade e toxicidade, mudanças essas que podem ocorrer em várias etapas do processamento, como produção e armazenamento4-5.
Mais de 400 compostos químicos diferentes já foram identificados em óleos reutilizados. Os produtos de degradação costumam ser divididos em voláteis e não-voláteis, os quais permanecem no alimento e causam as alterações referidas anteriormente6-7.
A oxidação de lipídios, que ocorre quando o oxigênio é adicionado ou o hidrogênio ou elétrons são removidos da molécula, tem sido arduamente estudada devido à relação com a alteração de alimentos, com a produção de diversas substâncias, assim como pelas várias reações com outros constituintes dos alimentos. Sabe-se que essas reações podem ser modificadas por muitos fatores, como a presença de metais, enzimas (lipoxigenase, oxidases e lipases), antioxidantes, luz, pH, temperatura, oxigênio e peróxidos8-10.

A velocidade de oxidação depende do grau de insaturação do ácido graxo, ou seja, quanto maior o número de duplas ligações, maior a suscetibilidade à reação. Um exemplo é o óleo de soja, cuja estabilidade é menor que a da gordura de coco7,10,11.
A auto-oxidação lipídica é baseada em mecanismos que envolvem radicais livres. Peróxidos são formados a partir da reação de ácidos graxos insaturados e triglicerídios com o oxigênio e da conseqüente formação dos radicais livres, em uma etapa denominada iniciação. Posteriormente, o número de produtos gerados aumenta, assim como a produção de aldeídos (etapa de propagação), responsáveis pelo odor característico da rancificação. Ao final (etapa de terminação), os substratos lipídicos tornam-se escassos, ocorrendo reações entre os próprios radicais livres7. Outras substâncias que podem ser geradas durante o processo de auto-oxidação são álcoois, ácidos, hidrocarbonetos e cetonas4. A rancificação oxidativa é responsável, principalmente, pelas alterações organolépticas dos produtos alimentícios10-12.
Os peróxidos não são prejudiciais ao organismo humano, e sim os seus derivados. Uma das maneiras pelas quais os peróxidos podem ser formados é por meio da ação da enzima lipoxigenase sobre os ácidos graxos poliinsaturados linoléico e linolênico. A lipoxigenase é encontrada em hortaliças, frutas e em alimentos de origem animal. Exemplos de grãos ricos em lipoxigenases são soja, ervilha e algumas variedades de feijão6,7. Íons metálicos como ferro, cobalto, cobre e molibdênio podem atuar como catalisadores da decomposição dos peróxidos13.

No aquecimento excessivo das gorduras, como na fritura de alimentos, formam-se produtos tóxicos ou cancerígenos, entre os quais acroleína e peróxidos. Isso ocorre porque temperaturas elevadas aceleram os processos oxidativos e de degradação dos lipídios. No processo de fritura, três componentes são responsáveis pelas mudanças ocorridas na estrutura dos lipídios: umidade do alimento (promove hidrólise dos triglicerídios), contato do óleo ou gordura com o oxigênio (promove alterações oxidativas) e alta temperatura do processo, de, aproximadamente, 180ºC. Deve-se ter cuidado, portanto, com a produção de alimentos fritos por imersão sem o controle da qualidade do óleo ou da gordura vegetal nos estabelecimentos de alimentação coletiva14,15.

Desde 1997, a indústria de fast food vem adotando métodos para tentar controlar a qualidade e prolongar o tempo útil do óleo utilizado para fritura de imersão. Entre as medidas, incluem-se o uso de filtros ativos e passivos, antioxidantes e a própria manutenção dos equipamentos de fritura. Essas alternativas até podem prolongar a vida útil do óleo, contudo os produtos alimentícios absorvem igualmente grandes quantidades de lipídios degradados durante o processo6.
A decomposição de óleos e gorduras é diminuída se o processo de fritura for realizado com pequena quantidade de gordura, em panelas altas e estreitas, diminuindo o contato com o oxigênio. Além disso, o processo de rancificação pode ser diminuído se o óleo for guardado em recipientes de vidro ou de plástico e não ficar exposto à luz15-17. Deve-se também ter cuidado para que, durante os processos que utilizam aquecimento, a temperatura do óleo vegetal não ultrapasse os 170ºC, já que em temperaturas mais elevadas ocorrem a emissão de fumaça e o início dos processos oxidativos. É importante retirar os resíduos alimentares liberados durante a fritura, assim como certificar-se de que não haja detergente ou materiais de limpeza no recipiente no qual o óleo será aquecido6,18. No momento em que qualquer alteração for detectada no óleo utilizado para fritura de imersão, o produto deverá ser descartado.
A desidratação de alimentos é um procedimento utilizado para impedir a proliferação de microorganismos, no entanto níveis de umidade abaixo de aw <0,1 tornam o produto suscetível à oxidação pela concentração de metais e pela formação de radicais livres no processo de secagem10. O processo utilizado para impedir a oxidação da gordura do leite integral em pó, por exemplo, é envolver os glóbulos de gordura com uma camada de lactose, impedindo o contato direto com o ar4,13.
Hur et al.10 e Chung et al.16 sugerem que a ingestão dos compostos formados a partir da oxidação em lipídios possa causar doença gástrica crônica e câncer. Outro ponto de grande relevância é que a oxidação do colesterol é considerada arterogênica e carcinogênica, aumentando o risco de desenvolvimento de dislipidemias e de doenças cardiovasculares.

Ácidos graxos trans 

Os ácidos graxos insaturados (AGI) apresentam uma ou mais duplas ligações, podendo formar isômeros geométricos. Quando os hidrogênios ligados ao carbono da insaturação estão do mesmo lado o ácido graxo é denominado cis, quando os hidrogênios estão em lados opostos é denominado trans19-24.
Na natureza, os ácidos graxos geralmente estão na configuração cis20. Quando os ácidos graxos cis ou os triglicerídios que os contêm são submetidos a processos enzimáticos, oxidativos ou de hidrogenação, há a formação da configuração trans21-22. Os ácidos graxos trans são sólidos à temperatura ambiente, com ponto de fusão mais elevado, podendo ser considerados intermediários entre os AGI e os ácidos graxos saturados (AGS)23-24.

Os AGT sempre compuseram a dieta humana via ingestão de alimentos provenientes de animais ruminantes, como leite e carne bovina, pois são formados a partir de sistemas enzimáticos da flora microbiana, por meio do processo denominado biohidrogenação. Atualmente, essas substâncias encontram-se amplamente difundidas na dieta alimentar, como em margarinas, óleos vegetais, produtos de confeitaria e panificação e alimentos fritos. Os alimentos que contêm gordura parcialmente hidrogenada contribuem com 80 a 90% da ingestão diária de AGT; já no caso dos que contêm óleos refinados, a contribuição é entre 1 e 1,5%, aumentando os níveis com a reutilização do óleo19,20,22-25.
Ovesen et al. avaliaram o perfil de gorduras utilizadas por duas grandes redes de fast food, encontrando altas concentrações de AGT23. No entanto, há divergência sobre a importância dos alimentos fritos como fonte de isômeros trans26.

A hidrogenação é um processo de endurecimento pelo qual o hidrogênio desfaz a insaturação e ocasiona a formação de AGT. O processo ocorre na presença de um catalisador de níquel, tendo como objetivos reduzir o grau de insaturação, para diminuir a velocidade de oxidação, e modificar as características físicas, como textura e ponto de fusão12. Os óleos vegetais são hidrogenados seletivamente, conservando o máximo de quantidade de ácido oléico e linolênico, fazendo com que a solidificação ocorra a temperaturas muito baixas, tornando-o praticamente inodoro e insípido, além de poder ser aquecido a 180ºC. Nas margarinas, a hidrogenação ocorre até que se alcance a cremosidade ou a dureza desejada19,24-27.
Quanto mais sólida a gordura de origem vegetal após o processo de hidrogenação, maior será a concentração de AGT. Estratégias como a combinação de hidrogenação parcial e interesterificação química reduzem significativamente a quantidade de AGT, sem alterar consideravelmente a relação ácido graxo poliinsaturado (AGS). Já a interesterificação enzimática tem permitido a produção de margarinas livres de isômeros trans19,28.

Os ácidos graxos trans, apesar de não possuírem efeito cumulativo, podem ser encontrados em vários tecidos do organismo humano, como, por exemplo, no tecido adiposo. Também passam de mãe para filho por meio do leite e da placenta e interferem na conversão de ácidos graxos essenciais a ácidos graxos poliinsaturados no organismo, sendo responsáveis por reações alérgicas, como a asma em adolescentes24,29,30.

No princípio dos anos 1990, estudos demonstraram que o consumo de isômeros trans altera as concentrações séricas de lipídios, aumentando o lipoproteína de baixa densidade (LDL colesterol) e diminuindo o lipoproteína de alta densidade (HDL colesterol), sendo, por estes motivos, associado ao aumento no risco de doença arterial coronariana (DAC)20,28. Além disso, outros fatores relacionados ao consumo de AGT podem levar ao desenvolvimento de DAC: aumento dos níveis de lipoproteína(a) e de triglicerídios séricos; efeitos adversos no metabolismo de ácidos graxos essenciais e no balanço das prostaglandinas (há inibição da enzima delta-6-dessaturase), podendo levar à trombogênese (elevação dos marcadores de inflamação e disfunção endotelial, favorecendo a formação de placas ateroscleróticas). A morte súbita e a resistência à insulina são outras conseqüências possíveis25-28,31,32.
Há controvérsias sobre as mudanças metabólicas ocasionadas pelos AGT quando presentes em maior quantidade na nutrição humana23. O meio acadêmico vem discutindo constantemente sobre as vantagens e desvantagens da substituição de alimentos fontes de AGT pelos ricos em AGS. Os AGS, embora ricos em colesterol, não trariam alterações no HDLc, ao contrário dos trans que diminuíram HDLc além de elevarem LDLc24.

Estudos em cobaias demonstraram que os AGT competem com os ácidos graxos n-6 e n-3 nas reações de dessaturação e elongação, produzindo eicosanóides sem atividade biológica. Os AGT também podem inibir as enzimas β5 e β6 dessaturase, bloqueando o metabolismo de ácidos graxos essenciais. Esses processos, durante a fase gestacional, podem alterar o desenvolvimento intra-uterino pela inibição da síntese de ácido araquidônico e docosahexaenóico (DHA)19.

O elevado consumo de alimentos ricos em AGT, além das implicações nutricionais, leva à redução da ingestão de ácidos graxos essenciais, como o ácido araquidônico (essencial para o crescimento e desenvolvimento dos tecidos) e o DHA (importante para a função visual e neural), favorecendo o desenvolvimento de síndromes causadas pela deficiência destes ácidos graxos19,24,33.
A busca por alternativas para produzir gordura vegetal hidrogenada sem isômeros trans demonstra a preocupação com o consumo desse composto. O Brasil, contudo, ainda não apresenta dados exatos sobre a ingestão de AGT, apesar de ser sabido que a utilização de gordura hidrogenada é ampla e indiscriminada, apontando, portanto, para um consumo elevado19.

Segundo Sanhueza et al.33 o ácido linoléico conjugado ou vacênico (trans do linoléico formado a partir da biohidrogenação em ruminantes que se alimentam de pasto) possui estrutura diferenciada, sendo apontado como possível substância anti-câncer, anti-aterosclerose, anti-obesidade e como modulador da imunidade. O tema ainda causa polêmica no meio científico, e alguns autores levantam a hipótese de que animais alimentados com pouca pastagem e com ração rica em sementes oleaginosas, apesar do alto teor de lipídios insaturados, em vez de produzirem o ácido vacênico produzem ácidos graxos trans em níveis significativos, contaminando a carne, o leite e derivados destes20-25, 32-34.

Em um estudo de coorte realizado com mulheres saudáveis (n=80), estimou-se que as substituições de 5% da energia proveniente dos ácidos graxos saturados e 2% proveniente dos ácidos graxos trans por ácidos graxos poliinsaturados podem reduzir o risco de doenças cardiovasculares para 42 e 53%, respectivamente35.
Em julho de 2003, a Food and Drug Administration (FDA) decretou que, a partir de 1º de janeiro de 2006, fabricantes de alimentos e de suplementos deveriam passar a listar, separadamente dos AGS, o conteúdo de AGT nos rótulos dos alimentos. Deste modo, atualmente todo alimento contendo mais de 0,5g de ácidos graxos trans precisa especificar essa quantidade no rótulo36. No Brasil, o prazo para a adequação dos rótulos terminou em 1º de julho de 2006, conforme regulamentado pela RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003, aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)37.
Segundo a IV Diretriz Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose, 2007 não há consenso em relação à quantidade máxima permitida na dieta, no entanto, recomenda-se que a ingestão de gordura trans deva fornecer menos do que 1% da energia total da dieta38.

Aminas heterocíclicas 

As aminas heterocíclicas (AH) são substâncias indesejadas produzidas durante a exposição de alimentos a altas temperaturas. Muitas AH são formadas ao assar, fritar ou cozinhar alimentos por longo período, principalmente os ricos em proteínas, como carnes e pescados39-41. As AH ainda podem ser encontradas em resíduos de panelas e em extratos de carne. Sua formação ocorre pela pirólise de certos aminoácidos, entre os quais triptofano, lisina, ácido glutâmico e fenilalanina, ou pela reação entre creatina (também denominada creatinina) e os produtos da Reação de Maillard42.
Investigações sobre a presença de AH foram realizadas em carne de boi (assada e frita) e carne de pescado (assado, no forno e a la parrilla) comercializadas na Espanha. Nas peças foram encontrados os seguintes mutágenos: 2-amino-3-metilimidazol (4,5-f) quinolina (IQ), 2-amino-3,4-dimetilimidazol (4,5-f) quinolina (MeIQ) e 2-amino-3,8-dimetilimidazol (4,5f) quinoxalina (MelQx)9.
Balogh et al.43 analisaram tortinhas de carne bovina moída fritas em três temperaturas diferentes (175ºC, 200ºC e 225ºC) por 6 e 10 minutos de cada lado, a fim de que fossem determinadas as condições de maior formação de aminas heterocíclicas. As maiores concentrações foram geradas na fritura a 225ºC por 10 minutos/lado. Foram encontradas em maior quantidade PhIP e MelQx. A vitamina E, quando usada na concentração de 1% e adicionada diretamente sobre as tortinhas de carne moída diminuiu as quantidades de AH, com médias de redução de 45 a 75%.

As AH encontram-se entre as substâncias mutagênicas conhecidas mais potentes, causando tumores em animais de experimentação, principalmente na bexiga44. As aminas heterocíclicas são metabolizadas pelo citocromo P-450 dos microssomos hepáticos em mutágenos ativos, as N-hidroxilaminas, as quais são convertidas em compostos capazes de se unir à guanina, afetando a replicação e a transcrição do DNA42,45,46.
Atualmente vem sendo analisada a correlação entre a ingestão de AH e a incidência de câncer de mama, cólon e próstata. Em animais, as aminas heterocíclicas provocam neoplasias malignas em glândulas mamárias, próstata, pulmão, cólon, pele, pâncreas, bexiga e fígado. Ainda há evidências de que elas afetam o sistema vascular, as glândulas salivares e de que levam à degeneração miocardial. Entretanto, é importante salientar que cada organismo reage de maneira específica, tolerando maiores ou menores doses desses compostos42-48.

Para diminuir a formação desses compostos, deve-se adicionar antioxidantes naturais ou sintéticos durante a cocção, por estarem os intermediários dos radicais livres envolvidos na reação. Tanto a proteína de soja concentrada como a farinha da semente de algodão sem gordura contêm compostos antioxidantes que reduzem a mutagenicidade de AH na carne bovina cozida. Estatisticamente, a vitamina E e a essência de alecrim também possuem efeito positivo na inibição do PhIP, entretanto tratamento algum ou dose foram eficientes para inibir totalmente a formação das aminas heterocíclicas. Também é possível diminuir a produção das AHs no hambúrguer com a adição de cebola na carne bovina triturada crua43,48,49.
No microondas, apesar das temperaturas elevadas, a mutagenicidade das aminas heterocíclicas é reduzida pelo menor tempo de cocção. É preferível, portanto, processar alimentos à base de carne no microondas do que por meio de frituras ou cocção direta43. Não foram encontrados na literatura valores de referência sobre o consumo diário tolerável de
aminas heterocíclicas em seres humanos. Mesmo assim, a correta quantificação das aminas heterocíclicas nos alimentos preparados é essencial para avaliar os riscos para seres humanos2.

Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos 

Os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos são substâncias amplamente distribuídas no ambiente, formados principalmente em processos de combustão e pirólise de matérias orgânicas, como carvão e petróleo50,51, constituindo um grupo considerado altamente carcinogênico ou genotóxico52.
Além da pirólise, acredita-se que o processo de pirossíntese também esteja envolvido na produção dos hidrocarbonetos aromáticos policíclicos. Na pirólise, em temperaturas elevadas, compostos orgânicos são convertidos em moléculas pequenas não estáveis. Na pirossíntese, essas e outras sustâncias são recombinadas e produzem moléculas maiores e mais estáveis de HAP52.
São quatro as fontes principais de HAP em alimentos: fontes naturais (como queimadas em florestas), poluição ambiental (contaminação de solo e de água), materiais de embalagens e alguns tipos de processamento. Entre os processamentos de alimentos em que ocorrem produção de HAP incluem-se defumação, secagem direta com madeira ou carvão (churrasco e parrillada, por exemplo) e torrefação50,53.

Durante o processo de assar a carne na brasa, a gordura é pirolisada pela ação da chama direta na peça, assim como pelo calor do carvão, gerando os HAP carcinogênicos. Os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, que passam a compor a fumaça gerada, são absorvidos e se depositam na camada mais externa da carne. A concentração de HAP varia de acordo com as quantidades de gordura e de fumaça, mas pode alcançar valores de até 50ppm de benzo(a)pireno (BaP). Além do churrasco, essas substâncias já foram encontradas em embutidos, hambúrgueres, frango, peru, pescados, bacon e cebola submetidos a este tipo de tratamento culinário9,51,52.

Em um estudo realizado por Kazerouni et al.54 nos Estados Unidos, os maiores níveis de benzo(a)pireno (acima de 4ng de BaP/g de carne cozida) foram encontrados em carnes, hambúrguer e frango com pele grelhados ou assados em altas temperaturas. Cereais e hortaliças também podem ser fontes dietéticas de HAP, quando submetidos a processos de desidratação51.

No processo de torrefação, um dos alimentos que se destaca pela produção de HAP é o grão de café. Apesar de somente 20 a 30% dos hidrocarbonetos aromáticos policíclicos da quantidade presente no pó passarem para a bebida, o modo de preparo pode aumentar a concentração no líquido. Quando o pó de café é fervido juntamente com a água (hábito ainda comum no Brasil), a quantidade de HAP é muito próxima à quantidade existente no pó. No entanto, quando o café é coado por processo direto, a liberação de HAP para a bebida diminui 5,5 vezes, se comparada ao pó fervido com a água. Foi demonstrado também que, além do modo de preparo facilitar a liberação de HAP para o café líquido, a cafeína aumenta a solubilidade do B(a)P em água pela formação do complexo benzo(a)pireno-cafeína, arrastando o B(a)P e demais HAP para a bebida. A quantidade de cafeína no café fervido com a água é até 30% maior do que no café coado diretamente. Portanto, a fervura facilita a passagem de hidrocarbonetos para a bebida pela maior liberação de cafeína e pela formação do complexo benzo(a)pireno-cafeína53.

Outra bebida amplamente consumida no Rio Grande do Sul que contém grandes quantidades de HAP é o chimarrão. Isso se deve ao fato de que a erva-mate (Ilex paraguarensis) ainda é beneficiada rudimentarmente, com a etapa de sapecação das folhas feita com chama de combustão direta. Machado et al. encontraram no chimarrão níveis de até 0,22µg de B(a)P nos primeiros 250mL da bebida, valor excedente em 90 vezes o limite máximo permitido para água pura pela legislação brasileira53.
Em relação à concentração de HAP, foi realizado um estudo sobre a quantidade de hidro-carbonetos aromáticos policíclicos em margarinas, cremes vegetais e em maioneses, por serem os óleos e as gorduras a segunda fonte de HAP. Margarinas e cremes vegetais, apesar da pequena quantidade de HAP, são considerados fontes importantes, devido à sua ampla utilização na dieta. Em geral, produtos contendo óleo de milho mostram em sua formulação maiores níveis de contaminação55. A contaminação dos óleos vegetais se dá pela poluição do ar e pela conseqüente deposição de partículas sobre as plantas oleaginosas, devido ao fato de as plantas absorverem HAP em solos contaminados e pela sapecação do grão em fumaça produzida pela queima de madeira. Conclui-se, portanto, que a produção de HAP em alimentos contendo óleo vegetal ocorre pela contaminação da matéria-prima, assim como durante o processamento dos grãos56.

Em um experimento realizado para quantificar os valores existentes de HAP em diversos grupos de alimentos, as maiores concentrações de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos foram encontradas no grupo dos açúcares e doces (chocolates, gelatinas e alcaçuz), destacando-se o criseno (36µg/kg). Esse dado foi considerado surpreendente, já que até o momento nenhum desses produtos era suspeito de conter altos níveis de HAP57. No Brasil, análises realizadas em amostras de açúcares comerciais indicaram a presença de HAP em concentrações que variam de 0,25 a 0,83µg/kg52.
O mecanismo de toxicidade dos HAP se dá pela formação de produtos intermediários reativos, responsáveis pelos efeitos carcinogênicos58. Segundo a Organização Mundial da Saúde, dentro dos grupos de HAP, 13 compostos são claramente carcinogênicos e genotóxicos59. São metabolizados pelas enzimas hepáticas em diol-epóxidos, ligando-se covalentemente às macromoléculas celulares (incluindo o DNA) e causando erros de replicação e mutações. Há evidências de que outras reações intermediárias também são geradas por um processo de oxidação, o que pode resultar em instabilidade química na alquilação do DNA, levando ao processo mutagênico7.

Estudos epidemiológicos associam a exposição de misturas de HAP contendo benzo(a)pireno ao risco aumentado de produzir câncer de pulmão e outros tumores. Também foi observada maior freqüência de câncer de estômago em populações que consomem tradicionalmente grandes quantidades de produtos cárneos defumados54,58. A World Cancer Research Fund desaconselha a preparação de carnes a temperaturas elevadas ou expostas diretamente ao fogo por aumentar o risco de câncer no estômago e no trato gastrointestinal3.

Além disso, animais de experimentação expostos ao B(a)P por diferentes vias de introdução e administração, incluindo a dieta por via oral, têm desenvolvido papilomas e carcinomas gástricos60. Segundo o Comitê Científico de Alimentação Humana da União Européia, são considerados cancerígenos os seguintes HAP: benzo(a)antraceno, benzo(b)fluoranteno, benzo(j)fluoranteno, benzo(k)fluoranteno, benzo(g,h,i)perileno, benzo(a)pireno, criseno, ciclopenta(c,d)pireno, dibenzo(a,h)antraceno, dibenzo(a,e)pireno, dibenzo(a,i)pireno, dibenzo(a,l)pireno, ideno(1,2,3-cd) pireno e 5-metilcriseno61.
A necessidade de estabelecimento de limites para HAP em alimentos tem sido manifestada por vários países, sendo este tema considerado prioritário dentro do Comitê do Codex Alimentarius para Aditivos Alimentares e Contaminantes (CCFAC)62. O Brasil ainda não estabeleceu tais valores máximos. Por outro lado, Alemanha, Áustria e Polônia limitam em 1µg/kg o teor máximo de B(a)P em carnes defumadas, sendo esse valor utilizado como referência para os demais alimentos55. O Comitê Científico da Alimentação Humana da Comunidade Européia considera que, sabendo-se do efeito genotóxico dos HAP, seus níveis nos gêneros alimentícios devem ser tão reduzidos quanto razoavelmente possíveis. Além disso, dadas as incertezas que ainda existem quanto aos níveis aceitáveis de HAP nos alimentos, o Regulamento (CE) nº 466/2001 da Comissão prevê uma revisão das medidas até primeiro de abril de 200761.
Muitos alimentos industrializados com sabor e aroma de defumados têm a defumação direta substituída por líquidos com menor risco para a saúde humana, mesmo que alguns preparados ainda contenham certa quantidade de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos63. Além disso, o Comitê Científico da Alimentação Humana indica a utilização de carvão ativado para remover benzo(a)pireno durante a refinação de óleos61. É necessário então que a indústria alimentícia e os Estados invistam em pesquisas e novas tecnologias para diminuir a produção destas substâncias durante o processamento de alimentos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Verificou-se, durante a realização deste estudo, que a química de alimentos e seus processos ainda são pouco conhecidos cientificamente. Não se sabe se hábitos tidos como comuns durante a preparação de uma refeição podem causar algum dano a quem a consome. Observou-se também que, dependendo do alimento e do tipo de preparação, substâncias tóxicas podem ser formadas, em níveis variados, assim como cada organismo tolera maior ou menor ingestão, provocando ou agravando doenças.
Assim, é importante que o profissional nutricionista tenha conhecimento sobre a produção de toxinas durante os vários processos envolvendo alimentos, bem como que saiba em que níveis aquelas podem afetar a saúde humana. É necessário, também, conhecer e propor técnicas de processamento adequadas, visando à saúde do cliente e à manutenção das propriedades nutricionais do alimento.
Muitos estudos ainda necessitam ser realizados nesse campo, tanto pela dificuldade em confirmar suspeitas, como pela grande variedade de alimentos e pelas diversas formas de prepará-los existentes.
COLABORAÇÃO
A.C. MARQUES participou na elaboração do projeto de pesquisa, na coleta de referencial teórico, na discussão dos resultados e na elaboração do artigo. T.B. VALENTE participou na coleta de referencial teórico, na discussão dos resultados e na elaboração do artigo. C.S. ROSA participou na elaboração do projeto de pesquisa e na elaboração do artigo.

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