quarta-feira, 9 de abril de 2014

O empreendedorismo e a inovação tecnológica.

O ensino do empreendedorismo durante a formação de um novo profissional tem sido considerado pelos especialistas como vital para o seu sucesso, principalmente se ele vier das escolas ditas de massa. Estas instituições concebem o seu projeto pedagógico baseado em novos paradigmas educacionais e no desenvolvimento das competências para o trabalho, considerando todas as peculiaridades e incertezas da sociedade do século XXI.





 O empreendedorismo transforma-se, assim, na inusitada revolução social que deverá ocorrer no século XXI, comparável aos efeitos da revolução industrial ocorrida no século passado. Esta transformação surgiu há vinte anos nos Estados Unidos, visando estimular a criação de empresas de sucesso, bem como procurar diminuir os riscos inerentes aos processos de inovação.


 Para compreender este fenômeno é interessante lembrar que, em 1975, nos EUA, cinquenta instituições universitárias ministravam aulas de empreendedorismo, sendo que em 1998 já eram mais de mil. Hoje, o ensino de empreendedorismo no ensino básico tornou-se obrigatório em cinco estados americanos. O contexto que emoldura estas considerações é o de que, depois da Segunda Guerra Mundial, 50% de todas as inovações e 95% de todas as inovações radicais vieram de empresas novas e pequenas.


Como exemplo, podemos citar o PC, o telemóvel e a máquina de Raios X, etc.
Entretanto, é desnecessário enfatizar que em todo o mundo, a participação das pequenas e médias empresas no Produto Interno Bruto, na criação de empregos e nas exportações é extremamente importante.
Desta forma, o empreendedorismo estabelece-se como um fenômeno cultural, e portanto, fortemente relacionado e baseado no processo educacional, capaz de impulsionar a criação de pequenas e médias empresas inovadoras de base tecnológica.
No que se refere aos modelos educacionais vigentes nas instituições portuguesas, até recentemente, o ensino tradicional não dava ênfase na formação de profissionais empreendedores, estando, na verdade, orientado para o emprego e para a formação de empregados. Enfatiza-se ainda que pouca importância fosse dada à criação das pequenas e médias empresas por profissionais oriundos das universidades do país.
Actualmente, em diversas escolas já estão a incluir nos seus currículos a disciplina de empreendedorismo, estimulando e favorecendo a criação de novos empreendimentos. Até já há pós-graduações em Marketing que abordam o marketing de rede e o internet marketing.
No que se refere às características pessoais, o ensino do empreendedorismo favorece o desenvolvimento de importantes habilidades, tais como: capacidade de trabalhar em equipa, capacidade de comunicação verbal e escrita, capacidade de realizar apresentações de ideias, administração do tempo, autonomia para aprender e habilidades técnicas gerais e específicas, conforme a área de interesse.
Assim, o ensino do empreendedorismo é apontado como prioridade na política governamental de qualquer país que queira desenvolver inovações tecnológicas e, com isso, almeje constituir-se numa economia competitiva no mundo globalizado. Já reparamos em diversas comunidades universitárias portuguesas, com mais destaque para a Universidade de Braga e de Aveiro.
Neste complexo mundo de trabalho, identificamos a inovação tecnológica como um processo formado por um conjunto de atividades inscritas num determinado período de tempo que levam a introduzir no mercado, com êxito e pela primeira vez, uma ideia em forma de produtos novos ou melhorados, de processos, serviços, de técnicas de gestão e organização ou mesmo de novos (antigos) sistemas de distribuição. De acordo com esta definição, podemos identificar seis tipos de inovação:
1- a introdução de um novo produto ou de uma nova característica num produto, com a qual os consumidores ainda não estão familiarizados (inovação de produto);
2 – a introdução de um novo modelo de produção (inovação de processo);
3 – a abertura de um novo mercado;
4 – o emprego de uma nova fonte de matérias-primas, de fatores de produção e de produtos semi industrializados;
5 – o desenvolvimento de um novo tipo de organização; e,
6 – o desenvolvimento duma nova forma de distribuição de produtos inovadores.

Assim, tratando-se da inovação tecnológica como a conversão de conhecimentos tecnológicos em novos produtos e processos, com vista ao seu lançamento no mercado, observamos que nela interferem todos os tipos de atividades científicas, tecnológicas, de infra estrutura da organização, financeiras, comerciais e legais.
A influência do fator inovação tecnológica para o desenvolvimento e a competitividade empresarial é, hoje, unanimemente reconhecida como necessária. As análises econômicas têm demonstrado que a transferência de tecnologia é a principal força motriz do crescimento econômico nos países industrializados e, ao mesmo tempo, um importante fator de contribuição para a evolução social e cultural de um país.
Retornando às considerações históricas, verificamos que durante a maior parte do pós-guerra a política científica e tecnológica, na Europa estava baseada no chamado modelo linear de inovação.
De acordo com esse modelo, a troca tecnológica era obtida a partir de uma sequência de etapas, onde o novo conhecimento, geralmente baseado na pesquisa científica, conduzia a processos de invenção seguidos de desenvolvimento de processos de engenharia que resultavam, consequentemente, em inovação ou na introdução comercial de novos produtos e processos no mercado. Nesse complexo e interessante contexto, a inovação era considerada diretamente dependente do volume de pesquisa e, como consequência, a ausência de financiamento de pesquisa e desenvolvimento (P&D) era um obstáculo fundamental para a inovação em empresas e outras instituições sociais. De acordo com essa filosofia, a política científica e tecnológica instrumentava-se em medidas de apoio à P&D, tais como linhas de pesquisa, benefícios fiscais, apoio à infra estrutura de pesquisa, etc.

Superada a visão linear da inovação, as teorias desenvolvidas durante a década de 80 conceituavam a inovação como um conjunto de atividades relacionadas umas com as outras e cujos resultados são frequentemente incertos, envolvidos em considerável grau de risco.
O cenário permite observar que as empresas não são mais agentes isolados no processo de inovação, uma vez que outros atores influem na inovação empresarial.
Estes atores são as outras empresas, os clientes e os fornecedores; as instituições educacionais e as de pesquisa, que qualificam a mão de obra e, ao mesmo tempo são verdadeiras fontes de conhecimento científico e tecnológico; as administrações públicas, que desenvolvem políticas de apoio à pesquisa, ao desenvolvimento tecnológico e à inovação (P+D+I), além das instituições financeiras e dos fornecedores de serviços de apoio às empresas que são apontados como um dos grandes alavancadores do empreendedorismo.
Assim, a competitividade no mundo globalizado é função direta da inovação tecnológica, e a formação de indivíduos empreendedores, intra empreendedores ou empreendedores sociais, ou melhor, a capacitação de pessoas por meio do ensino de empreendedorismo, ou mesmo a geração de capital intelectual capaz de criar e de incorporar tecnologia nos produtos e processos inovadores, constitui-se na verdadeira base dessa busca pela competitividade em todo o mundo.
Assim pensamos que ficou provado, o factor importante de ter canais onde este empreendedorismo se possa expandir, sem riscos, sem grandes investimentos e baseado no verdadeiro trabalho de equipa, dando valor ao contibuto individual e sendo a equipa responsável, pelo preenchimento das lacunas.
Uma análise imparcial, dirá que as oportunidades de empreendedorismo relacionadas com as redes de mercado (ponto 6) será o futuro a curto prazo, transformando os que aderirem a estas formas de distribuição, os verdadeiro Empresários do Século XXI.

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 Artigo públicado por Rui Lemos.


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